Páginas

Idéias e Ideais

O um é o todo, e é nada se não contém tudo O um é o todo, e é nada ao mesmo segundo


Siegfried contra o dragão Fafnir

Era uma vez uma Era

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Era uma vez uma Era



As primeiras angiospermas
Datam do período triássico
Embora as dicotiledôneas
Só tenham surgido no cretáceo
Da era mesozóica
Da era mesozóica

Três períodos
Entre eles o jurássico
E meu espécime favorito
Nem é o mais simpático
É o desconhecido Astrapotério
Animal anfíbio e herbáceo
Da era mesozóica
Da era mesozóica

Entre os juncos
Um par de Estecossauros
Goza a tarde a passiar
Enquanto isso do planeta se aproxima
O cometa que o clima iria mudar
E pra todo sempre exterminar
Com a era mesozóica
A era mesozóica


Hipocampo - A Lenda do Cavalo Marinho



No município de Vila Bela da Imperatriz
Hoje conhecida Parintins
Onde nasce o rio uaicurupá
No alto da colina há um lago mas ninguém vai lá

Dizem ser o lago habitado
Por um misterioso monstro encantado
Meio peixe meio cavalo
Reina no intacto cenário

Dizem ser de alvura intensa
De altura inigualável
Dizem ser de inteligência
Manter-se afastado

E essa criatura imensa
De crina e calda em fios dourados
Não perdoua a imprudência
De quem tentar seguir seu rastro

Foram tantos caçadores destroçados
Vários visitantes desavisados
Que a ilha tornou-se um santuário
Somente habitada pelo monstro lendário

Que dizem ser de alvura intensa... (repetir Refrão)


A Lenda das Esmeraldas






Na era da colonização
Fernão Dias era o bandeirante
Homem encarregado da missão
Em desvendar a serra sintilante

Mas as esmeraldas tinham
Uma terrível maldição
Era o que os índios diziam
mesmo assim ele ordenou sua profanação

Bastaram três dias
E a morte o levou
Agarrado a um punhado de pedras
Que da maldita serra ele tirou

Mas as pedras verdes esmeraldinas
Que ele tanto se sacrificou
Eram na verdade turmalinas
Sem qualquer valor

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A Lenda do Vagalume


No início tudo era sombra e silêncio
Deus nas alturas
Lapidava as estrelas
que são os diamantes do céu
o sol que é o topázio fulgurante
e a lua que é uma opala triste

Ao descer a Terra pra criar
O homem, plantas, flores e animais
Deus parou intrigado a contemplar
Uma certa chama que fugia entre as árvores tão fugas

Vendo o ir e vir da fagulha
Deus imaginou se tratar
De uma criação do anjo mal
Para o seu mundo estragar

E tomou no espaço a sentelha
E com seu poder fez ela falar
Segurando-a entre os seus dedos
Pra que não viesse escapar

Disse assim a sentelha
Não fui gerada nos brazeiros infernais
Venho da poeira das estrelas
Lapidada por ti e ninguém mais

Sucedeu porém que alguns pequenos grãos
Animados pelo toque de vossas mãos
Decidiram então luzir a Terra
Enquanto as estrelas sintilam no céu

E Deus enternecido
Deixou que a chama se fosse
E é justamente por isso
Que o vagalume até hoje
Não tem seu brilho fixo
Pois guarda a sensação
De um dia ter estado
Abafado entre os dedos do pai da criação